Surfe: etapa do circuito mundial no RJ é cancelada devido à pandemia

A Liga Mundial de Surfe (WSL, sigla em inglês) divulgou nesta quinta-feira (10) o calendário do restante da temporada 2021 sem a etapa brasileira, que seria realizada em Saquarema (RJ). A disputa, prevista inicialmente para junho, já havia sido adiada para agosto até ser oficialmente cancelada, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país.

“A WSL vinha monitorando a situação da pandemia no Brasil e tomou essa decisão visando preservar a segurança e saúde dos atletas, staff e comunidade local”, diz o comunicado da entidade, garantindo a realização da etapa brasileira na temporada 2022 do circuito.

A próxima etapa será realizada entre os dias 18 e 20 deste mês, no Surf Ranch, na piscina de ondas artificiais do multicampeão norte-americano Kelly Slater, em Lemoore, na Califórnia (Estados Unidos). Após a Olimpíada de Tóquio (Japão), o circuito mundial será retomado em Barra de La Cruz (México) de 10 a 20 de agosto. A disputa estava agendada para julho, mas foi postergada para os atletas poderem cumprir a quarentena necessária após os Jogos.

Do México, os surfistas seguirão para Teahupo’o (Taiti) entre 24 de agosto e 3 de setembro. As finais estão marcadas para 9 a 17 de setembro em Lower Trestles, também na Califórnia.

Após cinco etapas, o circuito masculino tem dobradinha brasileira na liderança, com o bicampeão mundial Gabriel Medina em primeiro, com 38.920 pontos, e Ítalo Ferreira, atual detentor da coroa de melhor do mundo, aparecendo na sequência, com 30.235 pontos. O top-5 ainda tem Filipe Toledo na quarta colocação, com 22.065 pontos. No feminino, a representante do país é Tatiana Weston-Webb, que está em terceiro lugar, com 27.540. A havaiana Carissa Moore encabeça a classificação com 36.055 pontos.

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Pia avalia como “algo muito sério” acusação de assédio contra Caboclo

A técnica da seleção feminina de futebol, Pia Sundhage, comentou pela primeira vez a denúncia de assédio sexual envolvendo o presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo. Nesta quinta-feira (10), em entrevista coletiva transmitida pela CBF TV, a treinadora admitiu que o caso mexeu com o grupo, que está reunido para disputa de dois amistosos em Cartagena (Espanha), preparatórios para a Olimpíada de Tóquio (Japão). O primeiro deles nesta sexta (11), às 16h (horário de Brasília), contra a Rússia.

“É algo muito serio. Eu gostaria de poder explicar isso em sueco, pois inglês não é a minha língua materna e as palavras são muito importantes. É uma situação séria na qual fomos colocadas. Algo que, claro, falamos sobre. Você olha e tem sua opinião pessoal. Conversamos com as atletas. Informamos o que estava acontecendo e todas tiveram oportunidade de opinar e falar a respeito. Cada uma de nós, acredito, precisa ter responsabilidade sobre as respostas”, declarou Pia.

“No fim do dia, temos que dar um passo adiante. Estamos nos aproximando da Olimpíada. Sim, ficamos um pouco arrebatadas por toda essa situação e acho que é importante voltarmos o foco para o campo”, completou a técnica.

A coletiva de Pia foi o único contato com a imprensa organizado pela entidade desde segunda-feira (6), quando a seleção se reuniu na Espanha. Um dia antes, no domingo (5), o Comitê de Ética da CBF afastou Caboclo por 30 dias e que o processo envolvendo o dirigente, que se diz inocente, “tramitará perante a referida comissão, com a finalidade de apurar a denúncia apresentada”.

Últimos testes

Após o embate contra a Rússia, nesta sexta (11), a seleção encara o Canadá, na próxima segunda-feira (14), também às 16h, Com 26 atletas à disposição após a chegada da zagueira Antonia, do Madrid CFF (Espanha), convocada na última quarta-feira (9), Pia pretende começar os jogos com a mesma base, diferente do que fez em partidas recentes, onde promoveu várias mudanças na formação entre um duelo e outro.

Na atividade desta quinta (10) à tarde, a treinadora definiu o time titular com Bárbara; Letícia Santos (de volta à seleção após 15 meses, a maior parte deles se recuperando de uma lesão no joelho direito), Bruna Benites, Rafaelle e Tamires; Formiga, Andressinha, Debinha e Marta; Bia Zaneratto e Ludmilla.

“Espero um time coeso. Se der tudo certo, teremos uma equipe parecida contra Rússia e Canadá. O mais interessante será [observar] quem virá do banco, porque esta será a jogadora que mudará o estilo da partida e isso será muito importante na Olimpíada. Teremos só dois dias de intervalo entre os jogos [em Tóquio]. Algumas delas ficarão cansadas, por isso precisaremos mudar. E, talvez, fazer mudanças por razões táticas”, explicou a treinadora, que admitiu ter “uma ou duas” dúvidas na equipe que considera ideal.

Letícia Santos (centro da foto) - seleção brasileira feminina de  futebol - treino
Letícia Santos (centro da foto) - seleção brasileira feminina de  futebol - treino

De vota à seleção após 15 meses, a lateral Letícia Santos (ao centro a foto) está escalada para entrar em campo no amistoso desta sexta (11) –  Carolina Brito/CB/Direitos Reservados

“Ainda estamos um pouco incertos quanto a defesa. Eu disse que iria com seis defensoras e ainda é o meu objetivo. Mas ainda não temos certeza de que vai. A Erika [zagueira do Corinthians] estava contundida e se recuperou, mas ainda vamos testá-la. A razão de a Antônia estar aqui é para que todas sintam que têm de ir além na competitividade, mas também olhando o futuro”, explicou Pia.

A seleção feminina está no Grupo F da Olimpíada e estreia dia 21 de julho contra a China, na cidade de Rifu. No dia 24, no mesmo local, encara os Países Baixos. Por fim, no dia 27, em Saitama, as brasileiras encerram a participação na primeira fase diante da Zâmbia. A expectativa é que a lista com as 18 convocadas para Tóquio seja divulgada na próxima semana.

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Estudante acusa ex-produtor do ‘BBB’ de assédio sexual por pedir fotos íntimas

Estudante de odontologia, a mineira Aline Vargas recorreu às redes sociais para denunciar um produtor do reality show Big Brother Brasil, exibido pela TV Globo. Ela afirma que teria sido vítima de abuso sexual durante o processo seletivo responsável por escolher quem participará do reality show no próximo ano. A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito para apurar o caso. Em publicação feita em suas redes sociais, Aline falou sobre o caso, dizendo que o produtor a procurou no Instagram e disse que queria a “acompanhar de perto”.…

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Brasil recebe terceiro lote de vacinas da Pfizer na semana

Uma nova remessa com 936 mil doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech desembarcou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), na noite desta quinta-feira (10). Com isso, o Ministério da Saúde recebeu da farmacêutica um total de 2,3 milhões de doses do imunizante somente nesta semana.

Na terça-feira (8), foram recebidas cerca de 527 mil doses e, na quarta (9), mais 936 mil doses. De acordo com o planejamento do ministério, deverão ser entregues no mês de junho mais de 12 milhões de doses da vacina da Pfizer.

Os dois contratos fechados com a farmacêutica preveem um total de 200 milhões de doses até o fim deste ano.

Até o momento, mais de 5,9 milhões de doses da Pfizer/BioNTech foram enviadas para todo o Brasil.

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Brasil registra 17,2 milhões de casos de covid-19 e 482 mil óbitos

O Ministério da Saúde divulgou hoje (10) números atualizados sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem no acumulado 17,2 milhões de casos confirmados da doença e 482 mil mortes registradas. Os casos de recuperados somam 15,6 milhões. 

Em 24 horas, o ministério registrou 88 mil novos casos e 2.504 mortes.

Boletim epidemiológico mostra a evolução da pandemia de covid-19 no Brasil.
Boletim epidemiológico mostra a evolução da pandemia de covid-19 no Brasil.

Boletim epidemiológico mostra a evolução da pandemia de covid-19 no Brasil. – Agência Brasil

O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 3,4 milhões de casos e 116 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (1,6 milhão de casos e 42 mil óbitos); Paraná (1,1 milhão casos e 27,7 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (1,1 milhão de casos e 29,3 mil óbitos). 

De acordo com o Ministério da Saúde, 3,8 mil casos estão em investigação. 

Vacinação

Até o momento, foram enviadas a estados e municípios 109,294 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 71 milhões de doses, sendo 49,5 milhões da primeira dose e 21,46 milhões da segunda dose.

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Mais uma vez, Senado deixa de votar PL que suspende aulas presenciais

O Senado decidiu não votar hoje (10) o projeto de lei (PL) que reconhece a educação como serviço essencial e traz diretrizes para o retorno às aulas presenciais. A apreciação do projeto em plenário já passou por dois adiamentos. Desta vez, porém, o relator da matéria, Marcos Do Val (Podemos-ES), leu o relatório, que, apesar de lido, não foi votado. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu pela realização de uma sessão de debates sobre o tema antes da apreciação da proposta.

O objetivo do projeto é, ao reconhecer a educação básica e superior como serviço essencial, garantir a volta às aulas presenciais em escolas e universidades. No entanto, surgiu um debate entre os senadores de que o projeto, em sua essência, retiraria do professor o direito de greve. Em resposta, Do Val afirmou que manteve o direito à greve em seu relatório, acatando uma emenda. Nem isso fez alguns senadores, como Kátia Abreu (PP-TO), mudarem de ideia.

“Desculpe-me, Senador Marcos do Val. Apesar do fato de você escrever que não há essa questão, eu não abro esse precedente”, disse Kátia Abreu. “Incluir como função essencial, claro que tira o direito de greve, mas, mais do que isso, eu tenho filha, eu tenho noras, eu tenho netas, eu jamais permitiria que uma delas fosse para a sala de aula, nem que eu tivesse que amarrar, para poder dar aula sem vacina”, acrescentou a senadora.

Izalci Lucas (PSDB-DF) defendeu a discussão do projeto na Comissão de Educação do Senado. Já Carlos Viana (PSD-MG) sugeriu que o direito à greve tenha restrições. Para ele, o Congresso aprova mais recursos para a educação, mas não estabelece metas de ensino ou aprendizado. “Nós temos que discutir, sim, limite para a greve”, disse Viana. “Estamos falando de greves, greves que hoje não têm qualquer tipo de limite em relação ao ensino num país que precisa repensar a educação com coragem”, acrescentou.

Adiamentos

Em 29 de abril, houve uma tentativa de votação, mas o projeto foi retirado de pauta, em meio a divergências. Atendendo a requerimento do senador Jean Paul Prates (PT-RN), foi realizada em 14 de maio uma audiência pública com especialistas para debater estratégias de retorno seguro às aulas presenciais. Em nova tentativa de votação, no dia 6 de junho, o projeto teve relatório favorável do senador Marcos do Val, que, no entanto, rejeitou 35 das 36 emendas apresentadas.

Para o autor do novo requerimento de debates, senador Flávio Arns (Podemos-PR), a última sessão de debates mostrou uma “convergência no sentido de que a lei não é necessária”. Por isso, Arns pediu novos debates para saber se há uma posição majoritária dos senadores contra o projeto. “Como esse assunto é muito polêmico, muito diverso, com muitas necessidades a serem debatidas, inclusive com muitas pessoas apontando, como eu já ressaltei, que não há essa necessidade da lei, nós requeremos, junto com outros senadores e senadoras, a realização de discussão, numa sessão temática, desse assunto para que possamos chegar a uma convergência.”

*Com informações da Agência Senado

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Avança na Câmara projeto sobre ensino domiciliar

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (10), por 35 votos a 24, a proposta que trata da modalidade de ensino domiciliar, o homeschooling

O projeto de Lei (PL) 3.262/19 altera o Código Penal para incluir o parágrafo único no seu Artigo 246, a fim de prever que a educação domiciliar não configure crime de abandono intelectual. A matéria segue para análise do plenário da Casa e ainda não tem previsão de ser votada. Se for aprovada, seguirá para apreciação dos senadores. 

Na modalidade de homeschooling, os pais ou responsáveis assumem as funções dos professores no processo de educação dos filhos. Segundo a relatora do projeto, deputada Greyce Elias (Avante-MG), a educação domiciliar não pode ser confundida com abandono de incapaz.

Parlamentares de oposição obstruíram a sessão para tentar adiar a análise da proposta. Segundo deputados do PT, a modalidade carece de regulamentação nacional ,e a proposta traz prejuízos ao direito fundamental de acesso à educação de crianças e adolescentes.  

Para o deputado Patrus Ananias (PT-MG), a adoção desse tipo de modalidade sem regulamentação pode gerar perda da vivência comum ou coletiva das crianças, além de riscos de negligências e de violência doméstica. “O ensino domiciliar promove o enclausuramento dos educandos e educandas, tornando-os vulneráveis a discursos homogêneos”, argumentou.

Homeschooling

Ensino domiciliar é quando os próprios pais dão aulas para as crianças em casa, ou contratam professores particulares, chamados de tutores. Segundo a Associação Nacional de Ensino Domiciliar (ANED), em 2018, existiam no país 7,5 mil famílias educadoras, com cerca de 15 mil estudantes entre 4 e 17 anos de idade.

O Código Penal define como crime de abandono intelectual deixar, sem justa causa, uma criança de 6 a 14 anos fora da escola. Pais ou responsáveis que não matriculem os filhos na escola podem ser punidos com detenção de 15 dias a 1 mês ou multa.

Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) não reconheceu a educação domiciliar de crianças no Brasil. Pela decisão, o formato permanece ilegal até seja regulamentada em lei.

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Tiago Leifert apresentará o ‘Domingão do Faustão’ após Fausto Silva ter problema de saúde

O apresentador Tiago Leifert vai apresentar o “Domingão do Faustão” no próximo domingo, 13, no lugar de Fausto Silva. A Globo divulgou nesta quinta-feira, 10, que o apresentador titular da atração dominical está se recuperando de uma infecção urinária e, por conta disso, não vai poder comandar o programa. Faustão teria se sentindo mal na manhã desta quinta-feira e foi para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde deve ficar internado pelos dias, conforme foi divulgado pelo Notícias da TV. A assessoria de imprensa do hospital informou à…

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Ferrugem conta por que traiu a esposa após ela dizer que perdoaria infidelidade novamente

Após a influenciadora digital Thaís Vasconcellos, que é casada com o cantor Ferrugem, virar assunto nas redes sociais por dizer que perdoaria novamente uma traição, o pagodeiro decidiu se pronunciar. Ao abrir uma caixinha de perguntas no Instagram, um seguidor quis saber por que o artista traiu Thaís. “Eu era bem ‘vacilão’ mesmo, a ponto de não ver o anjo que sempre esteve comigo. Me perdi legal nessa vida da noite e quase perdi o amor da minha vida”, respondeu Ferrugem, que também disse que atualmente está tudo muito bem…

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Reajuste em planos de saúde coletivos é maior do que o teto da ANS

Em 2020, os reajustes nos planos de saúde coletivos, tanto empresariais quanto por adesão, foram maiores do que o teto de 8,14% estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos individuais. Os dados fazem parte de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) feita com cinco empresas que tinham o maior volume de reclamações por parte de consumidores: SulAmérica, Bradesco Saúde, Amil, Unimed Central Nacional e Unimed Rio.

No ano passado, o reajuste médio entre os planos coletivos analisados foi de 11,28%, ou seja, 3 pontos percentuais acima do máximo estabelecido pela ANS para os planos individuais. No caso da Unimed Rio, que promoveu o maior aumento, o reajuste chegou a 14,55%, mais de 6 pontos percentuais acima do teto da ANS para os planos individuais. Entre as empresas, a única que ficou abaixo do teto para plano individual foi a Unimed Central Nacional, com 7,66% de reajuste.

Os planos coletivos empresariais e por adesão não são regulados pela ANS e, segundo o Idec, representam quase 80% do mercado de planos de saúde.

“Os resultados são bastante claros ao evidenciar que a maior fatia do setor de saúde suplementar está completamente fora de controle. É inaceitável que os usuários de planos coletivos sigam absorvendo reajustes muito acima do teto estabelecido pela agência para os planos individuais”, disse Ana Carolina Navarrete, coordenadora do programa de Saúde do Idec.

“A pesquisa confirma um diagnóstico antigo do Idec: uma regulação efetiva, para todos os consumidores, é a única via para colocar freios às políticas de preços das operadoras e acabar com essa injustiça.”

Hoje pela manhã (10), a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública para discutir o reajuste dos planos de saúde. O estudo do Idec foi apresentado durante a audiência.

Planos

Por meio de nota, a Central Nacional Unimed disse que cumpre integralmente a legislação dos planos de saúde e os contratos firmados com seus clientes, o que inclui a aplicação dos reajustes anuais. “É importante considerar que os planos individuais e os planos coletivos estão submetidos a diferentes regras e critérios de reajuste, tornando inadequada a comparação direta entre os percentuais. Além disso, os reajustes são recomposições dos custos assistenciais, que, historicamente, crescem acima da inflação geral medida pelo IPCA”, disse a empresa.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa as 15 maiores operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde, incluindo Bradesco Saúde, Amil e SulAmérica, informou que os reajustes aplicados estão de acordo com o permitido pela ANS. “O setor segue contratos, é regulado e fiscalizado e obrigado ao cumprimento de parâmetros atuariais, regulatórios, legais, contábeis e econômico-financeiros severos. O cálculo é feito com base numa série de indicadores, que envolvem particularidades de cada carteira e cada contrato, como idade dos participantes, índice de sinistralidade, severidade dos sinistros registrados”, disse, em nota.

A FenaSaúde diz ainda que há uma diferença entre os planos individuais e coletivos. “No caso dos individuais/familiares, o modelo adotado pela agência reguladora não reflete o aumento real dos custos na saúde, que chegam a ser o triplo do índice de inflação, assim como desconsidera as características de cada carteira de planos. Isso pode fazer com que algumas operadoras não consigam cobrir os gastos assistenciais”, disse a federação, que considera que os reajustes deste ano para os planos coletivos “estão entre os mais baixos já aplicados”.

“Para a maior parte das operadoras, inclusive, é o percentual mais baixo desde 2013 – reflexo do menor uso de procedimentos eletivos, em 2020, fruto da pandemia da covid-19”, diz a FenaSaúde.

A Agência Brasil entrou em contato com a Unimed Rio, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

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