Campeã mundial quebra recorde mundial do disco em seletiva paralímpica

A segunda etapa da seletiva da seleção brasileira de atletismo paralímpico para os Jogos de Tóquio (Japão) teve início nesta terça-feira (15) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, com quebra de recorde mundial. Campeã mundial do lançamento de disco na classe F52 (cadeirantes), Beth Gomes registrou 16,92 metros, batendo a marca anterior, que era dela mesma, em três centímetros.

“Vim participar focada na preparação para Tóquio. O recorde [mundial] veio, mas não estava esperando. É consequência dos lançamentos. Este encaixou e estou muito feliz. Espero fazer meu melhor em Tóquio e trazer a tão sonhada medalha seja ela qual for a cor, mas estou trabalhando muito para trazer a douradinha”, celebrou a lançadora, que foi diagnosticada com esclerose múltipla em 1993, em depoimento ao Twitter oficial do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

O Brasil tem 54 vagas paralímpicas no atletismo, sendo que 13 pertencem aos campeões mundiais de 2019, em Dubai (Emirados Árabes Unidos), como é o caso de Beth. Os demais 41 lugares estão em disputa na seletiva, cuja segunda etapa vai até sábado (19) e reúne atletas de meio fundo, fundo, saltos e provas de campo.

14.06.21 - EMANOEL OLIVEIRA - Fase de Treinamento Seletiva para Toquio de Atletismo - paralimpíada
14.06.21 - EMANOEL OLIVEIRA - Fase de Treinamento Seletiva para Toquio de Atletismo - paralimpíada

Emanoel Victor (F37, paralisia cerebral) alcançou o índice para Tóquio 2020 no arrremesso de peso na seletiva nacional, realizada em São Paulo – ALESSANDRA CABRAL

Nesta terça (15), dois atletas alcançaram índice para Tóquio e aguardam o término da seletiva e a homologação dos resultados junto ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC) para terem os respectivos nomes confirmados na delegação. No arremesso de peso, Emanoel Victor (F37, paralisia cerebral) alcançou a marca de 14m58, oito centímetros acima do mínimo exigido. Izabela Campos, por sua vez, cravou 35m60 no lançamento de disco da classe F11 (cego total). O índice era 35m41.

A primeira etapa da seletiva foi realizada entre terça-feira (8) e sábado (12) da semana passada, envolvendo apenas velocistas. Dois deles, ambos em classes para atletas com paralisia cerebral, alcançaram índices para Tóquio: Fábio Bordignon nos 100m (T35), e Ricardo Mendonça nos 200m (T37).

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Pesquisa mostra desigualdade no acesso a internet entre alunos

A “ineficiência histórica” das políticas de telecomunicações no Brasil gerou uma “elite estudantil” na pandemia, acentuando desigualdades no acesso e na qualidade da Educação. A análise está no relatório Acesso à Internet Residencial dos Estudantes, do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), lançado hoje (15).

“O modesto avanço alcançado pelas políticas de acesso à internet focado exclusivamente nas escolas foi de pouca utilidade quando estas foram fechadas e alunos e professores tiveram que ficar em casa”, diz o texto da pesquisa desenvolvida por Jardiel Nogueira. Os dados mostram que conexão estável, sem restrições, e equipamentos adequados seguem restritos.

Nogueira aponta que “o Brasil não está nessa situação por falta de políticas de conectividade, mas pela falta de efetividade das políticas que já foram lançadas”. Desde 1997, com o Programa de Tecnologia Educacional, que levou os laboratórios de informática para as escolas, e atualmente o Programa de Inovação Educação Conectada (Piec), com foco na conexão da internet para as escolas, aquisição de equipamentos e formação de professores. 

Realidade 

Entre os dados compilados, o relatório destaca que, apesar do avanço no número de usuários de internet nos últimos anos, 47 milhões de brasileiros permanecem desconectados, sendo que 45 milhões (95%) estão na classe C e D/E, conforme números da TIC Domicílios 2019.

Sobre a realidade dos estudantes, levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que cerca de 6 milhões de alunos vivem completamente sem acesso à internet fixa ou móvel em casa. Além disso, na classe A apenas 11% dizem fazer uso da rede exclusivamente no celular. Nas classes D e E, o percentual salta para 85%.

Para o Idec, “apesar de serem úteis em casos extremos, celulares limitam as possibilidades pedagógicas de produção de conteúdo, pesquisas acadêmicas e uso autônomo para aprendizado, tanto do professor quanto do aluno”.

Outro dado destacado no estudo é de uma pesquisa Datafolha de 2020 a qual mostra que o número de lares que possuem celulares chega a 89% dos estudantes, mas 38% deles precisam dividir o aparelho com outras pessoas da casa.

A maioria das soluções emergenciais adotadas por secretarias municipais e estaduais passou pelo acesso à internet: aplicativo com aulas e materiais para download; portal que centraliza as ofertas pedagógicas e orientações oficiais; dados patrocinados para acesso a serviços pedagógicos sem descontar do pacote de dados; empréstimo, subsídio ou doação de equipamentos para uso dos alunos e/ou professores; doação de chips; transmissão de aulas via TV ou rádio; e disponibilização de material impresso.

“Desde o começo da pandemia a gente alertou que não eram aconselháveis políticas públicas emergenciais que não considerassem a realidade de infraestrutura dos domicílios, acesso a insumos por parte dos estudantes e de suas famílias e foi o que aconteceu. Foram construídas políticas públicas emergenciais de base excludente”, avaliou Andressa Pellanda, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que participou do lançamento.

Saídas

O Idec destaca como uma medida importante a derrubada do veto ao Projeto de Lei 3477, que garante R$ 3,5 bilhões para conectar alunos e professores em suas residências. “É o maior aporte de recursos da história”, aponta o pesquisador. Além disso, a aprovação do Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust) para destravar os recursos necessários para expandir a conectividade nas escolas. 

“Apontamos para a necessidade de se garantir a equidade no acesso à internet para além da pandemia. Educação na internet não é só plataforma, acesso à aula, é equidade no acesso ao conhecimento. É um horizonte a ser buscado”, defendeu Diogo Moyses, coordenador da área de telecomunicações e direitos digitais do Idec.

A Agência Brasil procurou o Ministério da Educação e aguarda retorno.

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Covid-19: mortes somam 490.696 e casos chegam a 17.533.221

O Brasil ultrapassou a marca das 490 mil mortes por covid-19. Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registraram 2.468 novos óbitos em decorrência da doença. Com isso, o número de pessoas que não resistiram à pandemia chegou a 490.696. 

Ainda há 3.852 falecimentos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (15). O balanço é organizado a partir das informações sobre casos e mortes levantadas pelas secretarias estaduais de saúde. Não foram computados os dados sobre o Rio Grande do Sul.

O total de pessoas infectadas desde o início da pandemia alcançou 17.533.221. Entre ontem e hoje, foram confirmados 80.609 novos casos.  O país tem ainda 1.097.879 casos ativos, em acompanhamento. O número de pessoas que foram infectadas mas se recuperaram desde o início da pandemia é de 15.944.646. Isso corresponde a 90,9% do total dos infectados pelo vírus.

Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (119.110). Em seguida vêm Rio de Janeiro (53.242), Minas Gerais (43.206) e Rio Grande do Sul (29.701), que não atualizou os dados nesta terça-feira. Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.680), Acre (1.721), Amapá (1.778), Tocantins (3.042) e Alagoas (5.038).

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil
Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil – 15/06/2021/Divulgação/Ministério da Saúde

 

Vacinação

Até o momento, foram entregues a estados e municípios 105,3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 80,2 milhões de doses, sendo 56,4 milhões da 1ª dose e 23,7 milhões da 2ª dose.

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Senado inclui lactantes e outros grupos entre prioridades para vacinar

O Senado aprovou hoje (15) um projeto de lei (PL) que inclui lactantes como grupo prioritário para a vacinação contra a covid-19. De acordo com o texto, todas as mulheres desse perfil seriam consideradas prioridade, independentemente de idade ou da existência de comorbidades. O texto segue para a Câmara.

O projeto lista esse grupo nas prioridades do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. O autor do PL, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), elencou como motivos para a apresentação do projeto a diminuição da chance de uma lactante que volta ao trabalho presencial adoecer e contaminar o filho e a redução do índice de mortalidade materna, entre outros.

A relatora do projeto, Zenaide Maia (Pros-RN), incluiu no texto as gestantes, puérperas, crianças e adolescentes com deficiência permanente ou com comorbidade, e adolescentes privados de liberdade no quadro de grupos prioritários para a vacinação.

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Câmara aprova MP que libera verba para municípios atingidos por chuvas

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (15) a medida provisória que destina crédito extraordinário de R$ 450 milhões para socorro a municípios atingidos por chuvas no início deste ano. A MP será enviada ao Senado.

Os recursos serão utilizados em ações da Defesa Civil para socorro e assistência às vítimas das chuvas em diferentes regiões do país. A medida foi editada pelo governo federal em fevereiro. Na ocasião, o Ministério do Desenvolvimento Regional afirmou que o mês de janeiro deste ano registrou alto índice de desastres provocados pelas chuvas, incluindo enchentes e desmoronamentos.

Segundo o Poder Executivo, no começo de 2021 ocorreu um recorde histórico de desastres naturais, principalmente em razão de chuvas intensas. “A imprevisibilidade [da medida provisória] é justificada em razão da ocorrência de recorde histórico no número de desastres naturais no início deste ano, principalmente resultantes de chuvas intensas, que ocorreram em número 4,5 vezes maior que a média dos exercícios anteriores”, justificou.

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Futebol de 5: Brasil inicia luta pelo penta paralímpico contra Japão

O sorteio dos grupos do futebol de 5 (para deficientes visuais) na Paralimpíada de Tóquio (Japão) colocou os anfitriões no caminho da seleção brasileira. Os japoneses, inclusive, são os primeiros rivais na busca pela quinta medalha de ouro paralímpica na modalidade. Além deles, China e França também integram o Grupo A do torneio. A definição das chaves ocorreu nesta segunda-feira (14), em Tóquio.

O grupo B reúne Argentina (bronze na Paralimpíada Rio 2016), Marrocos, Espanha e Tailândia. A disputa do futebol de 5 em Tóquio ocorrerá entre 29 de agosto e 4 de setembro. As equipes se enfrentam dentro das próprias chaves e os dois melhores se classificam para as semifinais.

“A chave do Brasil ficou forte, mais equilibrada do que a outra. Mas o que sempre digo aos atletas é que, para serem campeões, não podem escolher adversário. Primeiro, temos de nos classificar. Vamos passo a passo”, analisou o técnico Fábio Vasconcelos, em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

futebol de 5 - seleção brasileira -Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2016. - JOGOS PARALÍMPICOS RIO 2016 - Futebol de 5 - Brasil x Irã.
futebol de 5 - seleção brasileira -Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2016. - JOGOS PARALÍMPICOS RIO 2016 - Futebol de 5 - Brasil x Irã.

“Acho que caímos em um grupo forte, com quatro equipes qualificadas”, disse o ala Ricardinho (aol lado do camisa 9), considerando o melhor do mundo no futebol de 5 – Alaor Filho/MPIX/CPB/Direitos Reservados

Dois dos três adversários da primeira fase já estiveram no caminho brasileiro em edições anteriores dos Jogos. Contra os chineses, foram quatro partidas em Paralimpíadas, com um empate e três vitórias – uma delas por 2 a 1, na final de 2008, em Pequim (China). Quatro anos depois, em Londres (Reino Unido), a seleção nacional conquistou o ouro superando os franceses por 2 a 0.

“Acho que caímos em um grupo forte, com quatro equipes qualificadas. França e China já ganharam medalhas de prata em Paralimpíadas, e a China, principalmente, vem alcançando bons resultados. Vale destacar a evolução do Japão. Acompanhamos esse último Grand Prix [torneio realizado em Tóquio, há duas semanas, sem participação do Brasil, vencido pela Argentina] e percebemos que, taticamente, eles estão organizados defensivamente e saindo bem para o ataque, mostrando que a metodologia de treinamento tem sido bastante eficaz”, destacou o ala Ricardinho, considerado o melhor jogador do mundo no futebol de 5. 

Na história da modalidade na Paralimpíada, o Brasil esteve em quadra 22 vezes, com 17 vitórias e cinco empates, conquistando o ouro nas quatro vezes que o esporte esteve em disputa nos Jogos. A seleção não é derrotada no tempo normal em uma partida oficial há oito anos. Além disso, desde o vice na Copa do Mundo de 2006, os brasileiros somente não ocuparam o topo do pódio em algum torneio que disputaram na Copa América de 2017, quando levaram a prata e tiveram interrompida uma sequência de 24 títulos seguidos.

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Crime de Elize Matsunaga é tema de série documental da Netflix; assista ao trailer

A Netflix divulgou nesta terça-feira, 15, o primeiro trailer da série documental sobre Elize Matsunaga, que foi presa após assassinar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga. O crime aconteceu em maio de 2012 e ficou conhecido como “Caso Yoki” porque Marcos era presidente da empresa de alimentos no Brasil. Após esquartejar o então marido, Elize colocou as partes do corpo dele em três malas de viagem e as abandonou em Cotia, no interior de São Paulo. Nove anos após o ocorrido, ela quebrou o silêncio na série “Elize Matsunaga: Era…

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Gisele Bündchen salva beija-flor com os filhos e relata experiência: ‘Nunca esqueceremos’

A modelo Gisele Bündchen compartilhou nas redes sociais nesta terça-feira, 15, que ela e os filhos, Benjamin e Vivian, cuidaram de um passarinho que acharam ferido e contou como se sentiu após essa experiência. “Achei na beira do mar com a asinha machucada um bebê beija-flor! Pesquisamos o que ele podia comer e o alimentamos a cada 15 minutos, durante o dia inteiro, até o levarmos para um santuário onde continuaram cuidando dele”, contou a modelo. “Dois dias depois, ele saiu voando! Não tenho como explicar o amor que senti…

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Covid-19: Pfizer vai entregar 2,4 milhões de doses nesta semana

A Pfizer e sua parceira, BioNTech, anunciaram nesta terça-feira (15) que enviarão ao Brasil 2,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 nesta semana, entre hoje e quinta-feira (17). 

Conforme comunicado divulgado pelas empresas, a remessa será enviada em três lotes. Hoje chegam 530 mil doses. Outras 936 mil deverão chegar amanhã (16) e igual quantitativo na quinta-feira (17). Com as entregas dessa semana, o número de vacinas disponibilizadas pela farmacêutica chegará a 10,6 milhões.

O consórcio Pfizer BioNTech fechou acordo com o governo brasileiro em março deste ano que envolve a aquisição de 100 milhões de doses. Em maio, um novo negócio previu mais 100 milhões de doses, que serão entregues entre outubro e dezembro.

Covax facility

O Ministério da Saúde anunciou também hoje que na próxima semana receberá mais um lote de vacinas contra a covid-19 do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial de Saúde e que reúne governos e fabricantes.

Serão enviadas ao país 842,4 mil doses pelo consórcio. Até o momento, o Brasil recebeu cinco milhões de doses pela Covax Facility. Pelo investimento feito, o país tem direito a 42,5 milhões até o fim do ano. O Ministério da Saúde não divulgou quando deverá ter a próxima remessa.

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Cientistas encontram marcadores para microcefalia causada por zika

Cientistas do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Oswlado Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro e da Bahia, identificaram um possível biomarcador da microcefalia no plasma de recém-nascidos, expostos ao vírus Zika, quando ainda estavam na barriga da mãe. Biomarcadores são substâncias ou componentes usados como indicador de alguma doença.

A partir da identificação de alterações lipídicas no plasma dos bebês, o estudo traz novas informações sobre a origem e formação da doença e a possibilidade do uso marcadores laboratoriais para acompanhamento e análise da gravidade dos casos. Os lipídios, também conhecidos como gorduras, são uma classe de moléculas biológicas formadas por ácidos graxos e álcool.

De acordo com o estudo, durante o desenvolvimento inicial do cérebro, os lipídios desempenham um papel central no metabolismo, e alterações nessas estruturas podem afetar o desenvolvimento embrionário, especialmente do cérebro e dos olhos.

Os resultados podem contribuir para o diagnóstico precoce e monitoramento da zika congênita, tanto em bebês com microcefalia quanto nos assintomáticos.

Ouça na Radioagência Nacional

A zika congênita é caracterizada pela transmissão do vírus da mãe para o bebê durante a gestação e se apresenta com uma diversidade de quadros clínicos, que vão de casos assintomáticos à microcefalia e outras anormalidades no desenvolvimento neurológico, manifestadas na primeira infância.

Recém-nascidos expostos ao vírus Zika que não apresentam microcefalia também podem desenvolver anormalidades de 1 a 3 anos e meio após o nascimento, conforme revelado por imagens do cérebro e avaliações de desenvolvimento neurológico.

Antes da covid 19, o zika foi a última emergência mundial em saúde pública. O Brasil foi o país com maior número de casos da doença, entre 2015 e 2016. A epidemia afetou principalmente o nordeste brasileiro, onde milhares de bebês nascidos de mães infectadas pelo vírus desenvolveram microcefalia associada à doença.

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