Campinense sai na frente do Sousa pela final do Campeonato Paraibano

O Campinense saiu na frente do Sousa na decisão do Campeonato Paraibano de 2021. Nesta quinta-feira (17), a Raposa derrotou o Dinossauro por 1 a 0 no Amigão, em Campina Grande (PB). O jogo de volta da final será neste domingo (20), às 10h (horário de Brasília), no Marizão, em Sousa (PB).

O empate basta para o Rubro-Negro paraibano conquistar o 21° título estadual da história. O Sousa tem que ganhar por dois gols de diferença para ficar com a taça pela terceira vez. Caso o Dino vença por um gol de saldo, o campeão será conhecido nos pênaltis.

Depois de uma etapa inicial de poucas emoções, o Campinense quase abriu o placar antes mesmo do primeiro minuto do segundo tempo, mas o goleiro Ricardo salvou a finalização no ângulo do atacante Matheus Regis. Aos 19 minutos, o Sousa respondeu em cabeçada do atacante Rodrigo Poty, que o goleiro Mauro Iguatu salvou no reflexo.

Em um duelo tão equilibrado, o gol acabou saindo em uma falha defensiva dos visitantes. Aos 36 minutos, a zaga do Sousa entregou a bola nos pés de Marcos Nunes. O atacante invadiu a área pela direita e rolou na saída de Ricardo para o meia Edinho Corrêa completar para o gol vazio e dar a vitória à Raposa.

Por conta da final, o duelo entre Sousa e Campinense pela Série D do Campeonato Brasileiro, que seria neste fim de semana, foi adiado para quarta-feira (23), às 16h, no Marizão. As equipes integram o Grupo 3. Após duas rodadas, a Raposa soma quatro pontos e ocupa o segundo lugar, enquanto o Dinossauro aparece em quinto, com três pontos.

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Covid-19: casos sobem para 17,7 milhões e mortes, para 496 mil

A quantidade de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o primeiro caso, em fevereiro de 2020, subiu para 17.702.630. Nas últimas 24 horas, foram registrados pelas autoridades de saúde 74.042 novos diagnósticos positivos da covid-19. O país tem ainda 1.129.143 casos ativos, em acompanhamento.

Já o total de vidas perdidas para a pandemia foi para 496.004. Entre ontem e hoje, secretarias de saúde confirmaram 2.311 novas mortes por covid-19. 

Ainda há 3.758 óbitos em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa segue sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quinta-feira (17). O balanço é produzido a partir das informações sobre casos e mortes recolhidas pelas secretarias estaduais de saúde.

O número de pessoas que foram infectadas mas se recuperaram desde o início da pandemia alcançou 16.077.483. Isso corresponde a 90,8% do total dos infectados pelo vírus.

Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pelo envio dos dados acumulados.

Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (120.524). Em seguida vêm Rio de Janeiro (53.750), Minas Gerais (43.814), Rio Grande do Sul (30.163) e Paraná (29.199). Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.692), Acre (1.725), Amapá (1.790), Tocantins (3.061) e Alagoas (5.074).

Boletim epidemiológico mostra a evolução dos números da pandemia no Brasil.
Boletim epidemiológico mostra a evolução dos números da pandemia no Brasil.

Boletim epidemiológico mostra a evolução dos números da pandemia no Brasil. – Ministério da Saúde

Vacinação

Até o momento, foram enviadas a estados e municípios 114,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 78,2 milhões de doses, sendo 56,1 milhões da 1ª dose e 22,1 milhões da 2ª dose.

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Com mais 936 mil doses, Pfizer completa entrega de vacinas da semana

A farmacêutica norte-americana Pfizer entregou hoje (17) mais 936 mil doses da vacina contra a covid-19 ao Brasil. O lote, o 14º enviado ao país, chegou por volta das 19h30 no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior paulista. 

Com esta remessa, 2,4 milhões de doses chegaram nesta semana. Desde o início do envio, em 29 de abril, foram entregues mais de 10,7 milhões do imunizante produzido em parceria com a BioNTech.

A programação desta semana, que foi cumprida, previa 530 mil vacinas na terça-feira (15), 936 mil ontem (16) e o mesmo montante hoje (17). 

De acordo com o Ministério da Saúde, o laboratório deve entregar 12 milhões de doses em junho. Mais 7,2 milhões de vacinas já desembarcaram em Viracopos neste mês.

O Ministério da Saúde informou nessa quarta-feira (16) que conseguiu antecipar a chegada de 7 milhões de doses da vacina para julho. Com isso, o Brasil receberá um total de 15 milhões no próximo mês, antes a previsão era de 8 milhões de doses.

Segundo a pasta, até o fim do ano, o país receberá 200 milhões de vacinas após dois acordos fechados com a farmacêutica.

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Covid-19: DF faz nova flexibilização das medidas de distanciamento

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou hoje (17) uma nova flexibilização das medidas de distanciamento em vigor na capital do país. Um novo decreto será publicado amanhã (18) autorizando que clubes possam liberar o uso de churrasqueiras, saunas e salões de festa, desde que respeitados protocolos de segurança.

Cursos de capacitação e profissionalizantes também serão autorizados. Mas, assim como nas instalações de clubes permitidas, será preciso cumprir protocolos de segurança envolvendo distanciamento, uso de máscara e higienização de mãos de participantes.

Pelas novas regras, as academias poderão voltar a adotar catracas, o que está proibido no momento. Contudo, esse instrumento de controle do acesso não poderá recorrer à biometria, que segue vetada.

Para a volta às aulas, prevista para agosto deste ano, o novo decreto vai reduzir o distanciamento entre alunos e profissionais de 1,5 metro para 1 metro. Em entrevista coletiva, o secretário da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, justificou que este é o parâmetro adotado pelo Ministério da Educação.

As mudanças preveem também que pessoas com comorbidades e com mais de 60 anos possam retornar ao trabalho. Essa volta só pode ocorrer 30 dias após o indivíduo receber a segunda dose de vacina.

“Este era um pedido porque segmentos não estavam contratando pessoas com essas características. Por isso foi feita essa alteração”, disse Gustavo Rocha, apresentando as motivações para a medida.

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Governo revoga mais 305 decretos sem eficácia legal

O presidente Jair Bolsonaro revogou mais 305 atos normativos do governo federal, informou a Secretaria-Geral da Presidência nesta quinta-feira (17). A ação, que tem sido chamada de revogaço, tem o objetivo de reduzir o arcabouço legislativo com a extinção de normas que já perderam a eficácia legal. 

A pasta destacou que os 305 decretos revogados foram editados no ano de 1992 e tratam exclusivamente de matérias orçamentárias. 

“Seus efeitos já se exauriram no tempo, pois restritos àquele exercício financeiro. Com a edição deste decreto, o governo federal dá continuidade aos esforços de simplificação do arcabouço jurídico pátrio, facilitando o acesso da sociedade às normas efetivamente válidas”, informou.

Desde o início do governo, em 2019, já foram revogados um total de 44.154 decretos. A meta é completar cinco mil revogações para a ocasião dos mil dias de governo, no segundo semestre.

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Senado aprova MP que viabiliza a privatização da Eletrobras

O Senado aprovou, hoje (17), a medida provisória (MP) que viabiliza a privatização da Eletrobras. O texto foi aprovado com 42 votos favoráveis e 37 contrários. Por ter sofrido alterações em relação ao que foi aprovado na Câmara dos Deputados, em maio, o texto volta para nova apreciação dos deputados.

A votação foi marcada pela divisão e pelos debates sobre o tema. Senadores de partidos geralmente opostos em votações polêmicas ficaram do mesmo lado. O PT e o PSDB, por exemplo, se posicionaram contrários ao texto apresentado pelo relator senador Marcos Rogério (DEM-RO). Houve, no entanto, divisão em partidos como o MDB.

O relator ouviu sugestões ao longo do dia e acatou emendas, o que possibilitou reverter posicionamentos que até ontem (16) eram contrários à medida. “Todo o esforço feito foi para garantir a aprovação da medida provisória, com a capitalização da Eletrobras, devolvendo a ela o protagonismo no setor elétrico, a capacidade real de investimento para modernização do parque de geração e de transmissão, com foco, sobretudo, na modicidade tarifária, na redução do preço da energia”, disse o relator.

Trechos incluídos na Câmara, consideradas matérias estranhas à MP original foram mantidas no relatório de Marcos Rogério. Dentre eles está o dispositivo que obriga o governo federal a contratar, por 15 anos, energia gerada por usinas termelétricas para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O relator adicionou à lista a região do Triângulo Mineiro. A energia termelétrica é mais cara e isso provocou divergências mesmo entre senadores favoráveis à política de privatização de estatais.

Alguns senadores defenderam que a contratação de energia de termelétricas vai encarecer a conta de luz do brasileiro. “Toda essa cota vai operar a uma tarifa maior do que a do leilão. Portanto, a tarifa vai subir, mesmo que na conta de desenvolvimento energético sejam colocados alguns bilhões lá. A conta de luz vai subir. Essa é a realidade dessa MP”, argumentou Jean Paul Prates (PT-RN).

O senador Marcos Rogério também manteve pontos que regulam leilões de energia e dispõem sobre obrigações das empresas estatais que precisarão ser criadas para a administração da usina de Itaipu e do setor de energia nuclear, que, por determinação constitucional, devem ficar sob controle da União.

Dentre as alterações feitas pelo relator em relação ao texto aprovado pelos deputados, está o aumento da contratação obrigatória de usinas termelétricas movidas a gás natural inflexíveis de 6.000 Megawatt (MW) para 8.000 MW. Ele também inseriu um dispositivo que limita a 1% o máximo de ações que poderá ser adquirido pelos funcionários da Eletrobras.

Para atender a bancada de Roraima, em um movimento que garantiu votos favoráveis ao seu relatório, Marcos Rogério acrescentou um dispositivo que garante a continuidade da interligação de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Roraima é o único estado do país não integrado ao SIN e, por isso, parte de sua energia é comprada da Venezuela, com quem faz fronteira.

Outra alteração na MP impede que as sedes das subsidiárias da Eletrobras – Chesf, Furnas, Eletronorte e CGT Eletrosul – sejam extintas, fundidas ou tenham o domicílio modificado no prazo de dez anos.

Os deputados voltam a apreciar a MP e caso sejam feitas novas alterações o texto retorna ao Senado. Uma medida provisória precisa ter o mesmo texto aprovado nas duas casas. A MP da Eletrobras precisa ter sua aprovação concluída na próxima terça-feira (22), último dia antes de perder a validade.

Federação

A Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), entidade que representa os trabalhadores do setor de energia, criticou a aprovação da MP. Para ela, haverá aumento na conta de luz e impactos negativos para o meio ambiente. “O meio ambiente será afetado, com políticas de descaso como vem ocorrendo com a Vale do Rio Doce, que jamais se preocupou em proteger os biomas onde atuam e suas populações locais. Vender a Eletrobras é abrir mão das nossas bacias hidrográficas, do controle da nossa água, como a do Rio São Francisco”, diz um trecho da nota divulgada pela entidade.

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Produção de aço cresce 20,3% de janeiro a maio

A produção nacional de aço bruto cresceu 20,3% no acumulado de janeiro a maio, em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando 14,9 milhões de toneladas, a maior produção da série histórica. A produção de laminados nos cinco primeiros meses do ano cresceu 29,7%, em relação ao resultado registrado em igual período de 2020, com 11,1 milhões de toneladas. A produção de semiacabados para vendas somou 3,3 milhões de toneladas de janeiro a maio, um acréscimo de 0,5% na mesma base de comparação. As informações foram divulgadas hoje (17) pelo Instituto Aço Brasil (IABr).

De janeiro a maio, as vendas internas foram de 10 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 46,4% quando comparada com o apurado em igual período do ano anterior, disse o presidente executivo da entidade, Marco Polo de Mello Lopes. Já o consumo aparente de produtos siderúrgicos no país foi de 11,5 milhões de toneladas no acumulado até maio, com expansão de 50,7% frente ao mesmo período de 2020.

As importações alcançaram 2 milhões toneladas até maio, aumento de 128,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 1,8 bilhão, crescimento de 92,2% no mesmo período de comparação. Já as exportações somaram 4,3 milhões de toneladas e US$ 3 bilhões de faturamento nos cinco primeiros meses do ano, representando retração de 13,6% e aumento de 20,5%, respectivamente, na comparação com igual período do ano passado.

Produção

Marco Polo informou que em maio deste ano, a produção brasileira de aço bruto alcançou 3,1 milhões de toneladas, um crescimento de 40,1% frente ao apurado no mesmo mês de 2020, constituindo a maior produção mensal desde outubro de 2018. Os resultados foram favoráveis também em relação à produção de laminados e de semiacabados para venda. Foram produzidas 2,4 milhões de toneladas de laminados, 70,9% a mais do que em maio de 2020; já a produção de semiacabados para vendas totalizou 797 mil toneladas, aumento de 26,5% em relação ao mesmo mês do ano passado

As vendas internas avançaram em maio 73,9% frente ao apurado no mesmo mês de 2020 e atingiram 2,1 milhões de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,5 milhões de toneladas, 83% superior ao apurado em maio de 2020.

As exportações em maio foram de 746 mil toneladas, o equivalente a US$ 636 milhões. Os números mostram queda de 12,2% em quantidade e aumento de 50,8% em valor, na comparação com o mesmo mês de 2020. Nas importações de maio, o IABr apurou 550 mil toneladas em quantidade e US$ 488 milhões em valor, o que representou alta de 267,7% e 195,3%, respectivamente, em relação ao registrado em maio de 2020.

Marco Polo disse que “os dados mostram que a indústria brasileira do aço está produzindo e colocando no mercado interno mais aço do que vinha sendo demandado antes da pandemia”. Segundo o executivo, a demanda atual pode ser explicada pela retomada dos principais setores consumidores e, também, pela formação de estoques defensivos de alguns segmentos que querem se proteger de cenário de volatilidade do mercado. “Volatilidade esta provocada pelo movimento mundial de boom nos preços das commodities. Quase todos os insumos e matérias primas, em especial minério de ferro e sucata, continuam com significativa elevação de preços, causando forte impacto nos custos de produção da indústria do aço”, disse o presidente executivo do IABr.

O executivo disse que não há qualquer situação de excepcionalidade no mercado doméstico de aço. “O fornecimento está normalizado e as empresas siderúrgicas estão em ritmo de produção superior àquele verificado no período anterior ao início da pandemia da covid no país”.

Confiança

O instituto divulgou também hoje (17) o Indicador de Confiança da Indústria do Aço (Icia), referente ao mês de junho. O indicador recuou 7,3 pontos frente ao mês de maio, para 63,8 pontos, após dois meses de crescimento.

De acordo com o IABr, a redução da confiança dos executivos da indústria do aço ocorreu, exclusivamente, pela piora das expectativas para os próximos seis meses. Ainda assim, o indicador se mantém 13,8 pontos acima da linha divisória de confiança de 50 pontos e 2,6 pontos acima da média histórica do indicador, de 61,2 pontos.

Valores acima de 50 pontos indicam confiança, enquanto valores abaixo de 50 pontos apontam falta de confiança.

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Liga das Nações: seleção brasileira de vôlei bate fácil Austrália

Nesta quinta-feira (17), a seleção brasileira masculina de vôlei não teve dificuldades para derrotar a Austrália, por 3 sets a 0, pela 12ª rodada da Liga das Nações. As parciais foram de 25/17, 25/22 e 25/12. A competição é disputada em Rimini (Itália) em formato de bolha sanitária, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O resultado mantém o Brasil na ponta da competição, com 11 vitórias e 32 pontos, independente do que acontecer na partida da vice-líder Polônia com a Alemanha, que ainda se enfrentam nesta rodada. Os australianos, com um triunfo, estão na lanterna da Liga, que reúne 16 seleções.

O ponteiro Maurício Borges e o central Isac anotaram 11 pontos cada e foram os destaques do Brasil, que descansa até segunda-feira (21), quando volta a quadra para enfrentar a anfitriã Itália, às 16h (horário de Brasília). Na terça-feira (22), às 14h30, a seleção nacional mede forças com a Alemanha. Por fim, na quarta-feira (23), os brasileiros encerram a participação na primeira fase diante da Rússia, às 16h.

Os quatro primeiros colocados avançam à fase final da Liga das Nações, marcadas para os próximos dias 26 e 27. Os classificados de momento às semifinais seriam Brasil, Polônia, Eslovênia e Rússia.

“O jogo de hoje [quinta] foi muito importante. Saímos muito felizes com a vitória e conseguimos rodar bastante os jogadores. A contribuição de cada e o espírito de grupo do nosso time foram fundamentais. Temos um grupo bem preparado e, independentemente do resultado, conseguirmos impor nosso ritmo”, disse Isac, após a partida contra a Austrália, ao site da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

A seleção é comandada em Rimini pelo auxiliar Carlos Schwanke. O técnico Renan dal Zotto se recupera de complicações provocadas pela covid-19 e está no Brasil. A competição na Itália é a última antes da Olimpíada de Tóquio (Japão). Os brasileiros estreiam nos Jogos em 24 de julho, diante da Tunísia, na Ariake Arena.

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Na pandemia, 54% dos estagiários exerceram atividades presenciais

Durante o primeiro ano de pandemia, 54% dos estagiários brasileiros continuaram exercendo suas atividades presencialmente, dentro dos protocolos de segurança, enquanto 46% executaram suas funções em trabalho remoto. Desses, 16% afirmaram não ter feito nada porque o trabalho dependia da presença na empresa.

Os dados fazem parte de um pesquisa feita pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) para apresentar um raio-x do estágio no Brasil, principalmente com a chegada da pandemia de covid-19 e das paralisações e mudanças na dinâmica de trabalho.

Segundo o levantamento, agregado ao 12º Prêmio CIEE Melhores Programas de Estágio, 93% dos estudantes acreditam que o estágio é fundamental para o desenvolvimento profissional e 92% acreditam que a experiência é importante para a obtenção de um bom emprego. A maioria dos entrevistados (63%) demonstrou alto nível de satisfação com relação ao programa de estágio que participam. Quando questionados sobre auxílio ou orientação em suas atividades do estágio, 93% disseram ser sempre atendidos pelos colegas mais velhos.

Os participantes da pesquisa também destacaram que na empresa em que estão aprendem a ser bons profissionais (92%) e que têm acesso aos equipamentos e recursos necessários para realizar as atividades previstas no estágio (91%). A maioria (91%) faz estágio em empresas diversas onde há funcionários de diferentes raças, gênero, orientações sexuais e religiões e acredita que todos tenham as mesmas oportunidades de crescimento.

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O levantamento mostrou ainda que a renda familiar média dos estagiários está concentrada entre as faixas de dois a três salários mínimos. Grande parte dos estagiários (70%) afirma que usa a bolsa-auxílio para ajudar no sustento da família e citam como principais despesas a mensalidade escolar, ajuda com a casa e custos com alimentação.

A média da bolsa-auxílio é de R$ 895,22, maior do que na edição anterior da pesquisa quando o valor era de R$ 703,54. O tempo de duração do contrato é de 16 meses. Quanto aos benefícios, 83% recebem auxílio transporte, 44% têm recesso remunerado e 41% têm redução de jornada em dias de prova.

Para o CEO do CIEE, Humberto Casagrande, esse diagnóstico mostra a importância do estágio na vida do estudante, seja no aspecto financeiro, profissional ou pessoal. Segundo ele, o CIEE atende 200 mil jovens e há 1,5 milhão aguardando por uma oportunidade de estágio.

“Neste momento procuramos melhorar nosso atendimento aos candidatos, facilitando também para as empresas, e feito uma verdadeira pregação junto às 32 mil instituições com as quais trabalhamos. Mas isso não é suficiente para gerar oportunidades para todos. O que podemos fazer é divulgar o nosso trabalho, investir na formação dos candidatos”, disse.

A pesquisa foi feita pelo Ibope Inteligência de 3 de dezembro de 2020 a 4 de abril de 2021. Foram entrevistados pela internet 6.634 estagiários, de 538 organizações inscritas. Houve resposta de estudantes que estagiam em 467 organizações. A maior parte dos que participaram são estudantes do ensino superior (89%) e de instituições de ensino particular (65%).  Pelo menos 64% faz estágios em organizações públicas, e dentre esses, a maioria em entidades estaduais e municipais.

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Série documental ‘The Beatles: Get Back’ estreia em novembro no Disney+

O Disney+ anunciou nesta quinta-feira, 17, que a série documental com imagens inéditas de uma das bandas mais famosas do mundo será lançada ainda este ano. “The Beatles: Get Back” terá três episódios de cerca de duas horas que serão disponibilizados na plataforma de streaming nos dias 25, 26 e 27 de novembro respectivamente. A produção é dirigida por Peter Jackson, conhecido pelas adaptações cinematográficas de “O Senhor dos Anéis”. Ele é um fã da banda britânica e passou os últimos três anos trabalhando na edição da série. “É um…

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